domingo, 31 de maio de 2009

Cachaça, orgulhosamente brasileira


Ela tem seus apreciadores fiéis e cada vez mais conquista novos consumidores. Estamos falando da cachaça, uma bebida tipicamente brasileira que tem uma produção anual em torno de 1,5 bilhão de litros, possui cerca de 40 mil fabricantes em todo o Brasil e 4 mil marcas. E não pára por aí, o mercado brasileiro tem trabalhado forte para ganhar cada vez mais espaço no mercado externo.
A versão mais antiga da origem da cachaça é que ela teria sido descoberta por acaso, como subproduto da produção brasileira de açúcar mascavo e rapadura, no início do Século XVI. Os primeiros escravos chegados ao Brasil aderiram à bebida, que lhes era servida pelos senhores de engenho, para que agüentassem as duras jornadas de trabalho, como também para alegrar as suas festas e seus momentos de lazer. Com o passar do tempo, as técnicas de produção foram aperfeiçoadas, passando a cachaça a ser destilada em alambiques de cobre e a ser chamada de aguardente de cana; ganhou fama e passou a freqüentar tanto a senzala como a casa grande e a ser apreciada também por visitantes ilustres e autoridades.
A cachaça, a bebida oficial do Brasil, é o destilado mais consumido no país, ocupando 86% das vendas, e o terceiro do mundo; perde apenas para a vodca e a bebida coreana Soju. O setor movimenta um mercado milionário. Dos 1,5 bilhão de litros de cachaça produzidos por ano no país, 1,050 bilhão são de aguardente industrial, produzida em destilarias, e 450 milhões de cachaça artesanal, feita em pequenos alambiques. São aproximadamente 400 mil empregos diretos. São Paulo é o líder na produção, com 44%, seguido de Pernambuco e Ceará, com 12% cada um. Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo, cada um com 8% do mercado, completam a lista dos principais fabricantes.
Atualmente, menos de 1% do volume de cachaça produzido pelo Brasil é exportado. A base exportadora é formada de aproximadamente 140 empresas, em geral médias e grandes, que exportam para mais de 60 países. Em 2007, foram exportados aproximadamente 9 milhões de litros, gerando uma receita de mais US$ 13 milhões. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior alguns dos principais destinos das nossas exportações em 2007 foram Europa (Alemanha, Portugal, Espanha, França) e Estados Unidos. Até 2010, a indústria de cachaça do Brasil espera que as exportações atinjam US$ 30 milhões.
E com o verão se aproximando, a bebida mais famosa feita a partir da cachaça ganha amplo destaque, é a caipirinha, bebida que nasceu no interior paulista no século 18. A receita cachaça, limão, açúcar e gelo se popularizou e hoje tem adeptos, não só no Brasil, como no mundo. A caipirinha já figura no cardápio de restaurantes de todo o mundo. Poucos drinques possuem ingredientes que "casam" tão bem. De sabor tropical, é sem dúvida uma das bebidas mais pedidas para os dias quentes de verão.
Os supermercados devem compor um mix variado quando o assunto é cachaça. Industrializada ou artesanal, não faltam opções para os apreciadores desta bebida. Orgulhosamente brasileira, a cachaça ganha novos mercados a cada dia, aqui e lá fora.


Matéria publicada na Revista Mix

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cative as pessoas


Num ambiente de trabalho ou no convívio social fora dele, nos deparamos com as mais diferentes personalidades, e temos que saber conviver adequadamente com cada uma delas. Afinal de contas, ninguém é obrigado a ter os mesmos conceitos acerca de determinado assunto. Às vezes convivemos mais tempo com nossos colegas de trabalho, do que com nossos familiares. Por isso, é super importante saber cativar as pessoas no meio organizacional que estamos e estender esse entendimento a toda nossa vida social.
Saber interagir com clientes, fornecedores e diretores, por exemplo, só elevará nosso conhecimento e facilitará no dia-a-dia. O relacionamento com as pessoas, de um modo geral, é um desafio constante. Saber entender a si próprio, é um dos primeiros passos para que possamos melhorar o relacionamento humano. Compreender que somos diferentes e respeitar o ponto de vista do outro é indispensável, assim evitaremos atritos e promoveremos a relação saudável necessária no ambiente organizacional.
“Para ser ter um bom ambiente de trabalho, é necessário ter um profundo respeito pelos colegas de trabalho, procurando sempre ser simpático e cordial com todos. Além disso, sempre que se fizer necessário, devemos nos colocar no lugar do outro em determinadas ocasiões. Todo ser humano independente de sua classe social ou política merece ser tratado com dignidade. Acredito que para se ter um ambiente de trabalho saudável é preciso que pratiquemos essas regras diariamente”, opina Cileno Luiz, Gerente de Vendas.
Fazer amizades no ambiente de trabalho chega a ser imprescindível para existir um clima agradável, que acaba sendo vantajoso para o funcionário e para a empresa, pois gerará mais envolvimento com o trabalho e melhores desempenho e resultados. Portanto, é muito importante saber cativar, ganhar a simpatia das pessoas. Você não precisa virar “melhor amigo” de todos da empresa, mas deve, ao menos, procurar ser simpático, respeitar e atender a todos com presteza, educação e cordialidade. Veja bem, para cativar as pessoas, você não precisa ser o “palhaço” da empresa. Cuidado com piadas e brincadeiras.
Muito cuidado com os excessos, afinal de contas tudo demais é veneno. Nada de intimidade excessiva com os colegas, pois isso pode acabar diminuindo o respeito e o grau de profissionalismo necessário para o bom andamento empresarial. E se você for o chefe, excesso de intimidade pode dificultar as cobranças naturais, como cobertura de metas, por exemplo.
A empresa também tem uma função importante nesse processo, afinal de contas os fatores internos influenciam diretamente no comportamento das pessoas. Oferecimento de benefícios, treinamentos motivacionais e eventos sociais, por exemplo, elevam a auto-estima dos clientes internos, o que contribui diretamente para o bom relacionamento empresarial. “As organizações descobriram que o perfil da empresa hoje é de uma empresa cidadã, na qual busca-se com interesse as ações realizadas para melhorar sua produtividade, entrar melhor no mercado e assim melhorar o convívio interno e com a sociedade”, ressalta Adriana Garcez, Analista de Recursos Humanos.
Cativar as pessoas não é nada impossível. Com um toque de sutileza, simpatia e boa vontade pode-se conseguir melhorias significativas no meio em que vivemos. Conviver em um ambiente onde todos procuram interagir com cordialidade é muito mais agradável.


Matéria publicada na Revista Profissionais & Negócios

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Trabalho em casa, uma tendência mundial

Ter o privilégio de trabalhar sem ter que sair de sua residência. Não estamos falando de trabalhos domésticos, e sim de empresas que disponibilizam essa opção para seus funcionários e de pessoas que resolvem trabalhar como autônomas. Transformar algum ambiente da sua casa em escritório pode ser uma boa pedida. É o Home office, que graças aos avanços da tecnologia da informação está se tornando cada vez mais comum.
O escritório em casa, ou home office, é uma opção atrativa para o início de micro e pequenas empresas já que apresenta uma considerável redução de custos. Alguns ramos de atividades são mais comuns como contabilidade, cosméticos, alimentos, confecções, publicidade, computação gráfica e consultorias em geral. Segundo a pesquisa Economia Informal Urbana feita pelo IBGE e o Sebrae e divulgada em 2005, 10 milhões de brasileiros se dedicam a pequenos empreendimentos e 35% destes desenvolvem esta atividade em suas residências.
Quando trata-se de grandes empresas o assunto também é tido como forte tendência. As empresas descobriram que manter um funcionário em um escritório pode elevar custos como aluguel de salas, mobiliário, serviço de copa, portaria, dentre outros. Sem falar também no tempo que se perde no trânsito ao ter que se deslocar para o trabalho. Se o funcionário pode desenvolver sua função a partir de sua residência, sem perder produtividade, o home office é a melhor opção. Na década passada, nos Estados Unidos, cerca de 10 milhões de profissionais foram cumprir parte de seu expediente em casa.
Porém, deve-se ter bastante atenção e cuidado ao decidir que vai se trabalhar em casa. Horários devem ser respeitados, todo o cronograma de trabalho diário deve ter início e fim; apesar de não estar no escritório da empresa, não se deve deixar que a rotina da casa atrapalhe seu desempenho profissional; organize um local calmo e confortável para ser seu home office. Parece bobagem, mas são detalhes que fazem a diferença e que te auxiliarão no desempenho de sua carreira e no seu crescimento. Liberdade com responsabilidade, essa é uma expressão chave quando falamos em home office.
Sem dúvidas o trabalho em casa surge como uma alternativa e atua como uma forte tendência mundial. É uma readequação do modelo tradicional de negócios que vem ganhando novos adeptos a cada dia.

Matéria publicada na Revista Profissionais & Negócios