Formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Maria Bernardete Lula é considerada uma das arquitetas mais empenhadas quando se fala em acessibilidade. Com 27 anos de carreira, começou a trabalhar com acessibilidade em 2002, e desde 2004, quando passou a vigorar no Brasil o decreto nº 5.296 que regulamente as leis da acessibilidade, intensificou ainda mais seu trabalho para o desenvolvimento de ambientes acessíveis.
Acessibilidade significa ampliar as condições de acesso no ambiente construído ou em construção através de mecanismos que proporcionem a todos os cidadãos idosos, portadores de deficiência ou capacidade física, sensorial ou mental diminuída, o acesso universal aos equipamentos urbanos, instalações residenciais, comerciais e institucionais, como forma de promoção da assistência social, da educação e do desenvolvimento econômico e social e combate à exclusão social no ambiente construído, a fim de contribuir para a ampliação das alternativas de inserção socio-econômica e integração dos indivíduos na plena cidadania. “É sinônimo de liberdade e igualdade”, opina Maria Bernardete.
Natal é uma cidade privilegiada, possui a primeira legislação de acessibilidade da América Latina e tem forte atuação em acessibilidade, servindo como referência a nível nacional. A partir de 2004, quando a legislação se intensificou, houve grandes avanços. Isso se deve também a grande aceitação e colaboração da sociedade. “Atualmente, as pessoas denunciam os ambientes inadequados e têm respeitado, por exemplo, as vagas preferenciais”, explica a arquiteta.
Tornar os ambientes internos e externos totalmente acessíveis ainda é um sonho para grande parte dos arquitetos e também da população. Existe hoje uma grande preocupação em se fazer projetos universais que atendam aos anseios do cliente, sem esquecer das pessoas que vão utilizar aquele ambiente. “Ainda é uma busca, os profissionais precisam assimilar os conceitos e incorporar o espírito da acessibilidade”, afirma Mª Bernardete. Segundo ela, o ideal é que exista uma parceria entre arquitetos – que devem planejar obras plenamente acessíveis – e engenheiros – que devem ser responsáveis para que as obras sejam executadas como no projeto.
Um ambiente completo, onde todas as pessoas possam andar livremente, é um ambiente acessível. “Acessibilidade é muito mais que um banheiro amplo, ou uma rampa. Esses são apenas ícones da acessibilidade”, declara Bernardete. Não produzir ambientes inacessíveis é dever de todos. Ao se pensar em um novo projeto de construção ou numa simples reforma, deve-se contratar um arquiteto consciente e preocupado com a questão da acessibilidade, para evitar que no futuro os problemas de inacessibilidade venham à tona e tenham que ser feitas obras de reparação gerando despesas desnecessárias e transtornos. Segundo pesquisas, uma obra completamente acessível fica em torno de 3% mais cara que uma convencional, enquanto que para adequar uma obra executada de forma inadequada esse custa se eleva para 25%.
Quando falamos no ambiente público, a acessibilidade pode ser inserida na sustentabilidade de uma cidade. Todos os assuntos relacionados com o planejamento da cidade estão interligados. Uma das grandes lutas atualmente é resgatar o passeio público para os cidadãos; eliminar barreiras como calçadas desniveladas, ruas esburacadas ou ausência de rampas. “É um longo processo, cujo objetivo principal é melhorar a qualidade de vida da população”, enfatiza Maria Bernardete.
O objetivo da acessibilidade é permitir um ganho de autonomia e de mobilidade a uma gama maior de pessoas, para que usufruam dos espaços com maior segurança, confiança e comodidade. “Os arquitetos e engenheiros têm que absorver a acessibilidade como algo muito sério e universal. É o comprometimento com a causa”, finaliza Maria Bernardete.
Acessibilidade significa ampliar as condições de acesso no ambiente construído ou em construção através de mecanismos que proporcionem a todos os cidadãos idosos, portadores de deficiência ou capacidade física, sensorial ou mental diminuída, o acesso universal aos equipamentos urbanos, instalações residenciais, comerciais e institucionais, como forma de promoção da assistência social, da educação e do desenvolvimento econômico e social e combate à exclusão social no ambiente construído, a fim de contribuir para a ampliação das alternativas de inserção socio-econômica e integração dos indivíduos na plena cidadania. “É sinônimo de liberdade e igualdade”, opina Maria Bernardete.
Natal é uma cidade privilegiada, possui a primeira legislação de acessibilidade da América Latina e tem forte atuação em acessibilidade, servindo como referência a nível nacional. A partir de 2004, quando a legislação se intensificou, houve grandes avanços. Isso se deve também a grande aceitação e colaboração da sociedade. “Atualmente, as pessoas denunciam os ambientes inadequados e têm respeitado, por exemplo, as vagas preferenciais”, explica a arquiteta.
Tornar os ambientes internos e externos totalmente acessíveis ainda é um sonho para grande parte dos arquitetos e também da população. Existe hoje uma grande preocupação em se fazer projetos universais que atendam aos anseios do cliente, sem esquecer das pessoas que vão utilizar aquele ambiente. “Ainda é uma busca, os profissionais precisam assimilar os conceitos e incorporar o espírito da acessibilidade”, afirma Mª Bernardete. Segundo ela, o ideal é que exista uma parceria entre arquitetos – que devem planejar obras plenamente acessíveis – e engenheiros – que devem ser responsáveis para que as obras sejam executadas como no projeto.
Um ambiente completo, onde todas as pessoas possam andar livremente, é um ambiente acessível. “Acessibilidade é muito mais que um banheiro amplo, ou uma rampa. Esses são apenas ícones da acessibilidade”, declara Bernardete. Não produzir ambientes inacessíveis é dever de todos. Ao se pensar em um novo projeto de construção ou numa simples reforma, deve-se contratar um arquiteto consciente e preocupado com a questão da acessibilidade, para evitar que no futuro os problemas de inacessibilidade venham à tona e tenham que ser feitas obras de reparação gerando despesas desnecessárias e transtornos. Segundo pesquisas, uma obra completamente acessível fica em torno de 3% mais cara que uma convencional, enquanto que para adequar uma obra executada de forma inadequada esse custa se eleva para 25%.
Quando falamos no ambiente público, a acessibilidade pode ser inserida na sustentabilidade de uma cidade. Todos os assuntos relacionados com o planejamento da cidade estão interligados. Uma das grandes lutas atualmente é resgatar o passeio público para os cidadãos; eliminar barreiras como calçadas desniveladas, ruas esburacadas ou ausência de rampas. “É um longo processo, cujo objetivo principal é melhorar a qualidade de vida da população”, enfatiza Maria Bernardete.
O objetivo da acessibilidade é permitir um ganho de autonomia e de mobilidade a uma gama maior de pessoas, para que usufruam dos espaços com maior segurança, confiança e comodidade. “Os arquitetos e engenheiros têm que absorver a acessibilidade como algo muito sério e universal. É o comprometimento com a causa”, finaliza Maria Bernardete.
Matéria publicada na Revista Nataldecor