Sem dúvida, o principal objetivo de qualquer arquiteto é a satisfação plena de seu cliente, antes, durante e após a execução da obra. Quando se trata em proporcionar o máximo de satisfação possível ao usuário, o Conforto Ambiental é tido com um dos principais objetivos da arquitetura. Visando esse objetivo é que arquitetos, engenheiros e construtores estão mudando sua forma de pensar, projetar e construir.
O conceito de Conforto Ambiental em Arquitetura e Urbanismo está ligado à questão básica de se proporcionar aos assentamentos humanos as condições necessárias de habitabilidade, utilizando-se racionalmente os recursos disponíveis. Trata-se de fazer com que o produto arquitetônico corresponda - conceitual e fisicamente - às necessidades e condicionantes do meio ambiente natural, além do social, cultural e econômico de cada sociedade. “O Conforto Ambiental, compreende o estudo das condições térmicas, acústicas, luminosas e energéticas e os fenômenos físicos a elas associados como um dos condicionantes da forma e da organização do espaço”, explica Virgínia Araújo, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, que há 30 anos desenvolve sua trajetória profissional e acadêmica voltada para a área de Conforto Ambiental.
Todo arquiteto deve ser capaz de projetar considerando as especificidades climáticas do loca, a luz natural, o conforto ambiental e a eficiência energética como parâmetros de projeto arquitetônico, enfocando o desenvolvimento bioclimático sustentável. “Conhecer as condições ambientais e visitar o local do projeto são fundamentais para se ter uma noção correta de todas as particularidades como percepção dos ventos, percurso do sol, ruídos acústicos e vegetação, por exemplo. Posteriormente, com as simulações feitas em softwares a partir dos dados obtidos no local, temos como ter uma visão bem próxima da realidade e, assim podemos fazer os ajustes necessários antes que a obra seja executada”, destaca Virgínia Araújo. Segundo a professora, a maior preocupação do arquiteto deve existir na fase inicial do projeto, anterior à execução.
Conforto Ambiental e Eficiência Energética estão intimamente ligados, e se executados de forma correta podem gerar até 70% de economia de energia, sendo assim um dos grandes desafios dos arquitetos. Com o tipo de vidro correto, por exemplo, pode-se controlar a luz e o calor no interior das edificações, gerando assim um conforto térmico e luminoso. Já para o conforto acústico é necessário que os projetos de estrutura, caixilharia, ar condicionado e interiores sejam compatibilizados, otimizando assim o Conforto Ambiental. “Quando planejado na fase de projeto o Conforto Ambiental se torna mais eficiente e mais barato”, enfatiza Virgínia Araújo.
O cliente é uma peça-chave nesse conceito de Conforto Ambiental, pois é dele que deve partir a exigência necessária na hora da execução do projeto. Entretanto, em vários casos, é a expectativa do cliente que induz o arquiteto a executar a obra de forma inadequada, fugindo do padrão ideal da arquitetura. “Muitos clientes utilizam projetos de residência, por exemplo, que são desenvolvidas para o Sul do país e simplesmente pedem um projeto semelhante, esquecendo que aquela região possui características climáticas diferente das do Nordeste do Brasil. A estética, em muitos casos, é mais relevante”, declara a professora e arquiteta.
O envoltório e o entorno das edificações são determinantes do Conforto Ambiental. O desenvolvimento de um projeto deve ultrapassar o método da tentativa e do erro e deve ser capaz de garantir o comportamento necessário e esperado. Um detalhe deve ser destacado: o projeto deve estar adequado ao meio, já que o inverso não é possível.
Matéria publicada na Revista Nataldecor
O conceito de Conforto Ambiental em Arquitetura e Urbanismo está ligado à questão básica de se proporcionar aos assentamentos humanos as condições necessárias de habitabilidade, utilizando-se racionalmente os recursos disponíveis. Trata-se de fazer com que o produto arquitetônico corresponda - conceitual e fisicamente - às necessidades e condicionantes do meio ambiente natural, além do social, cultural e econômico de cada sociedade. “O Conforto Ambiental, compreende o estudo das condições térmicas, acústicas, luminosas e energéticas e os fenômenos físicos a elas associados como um dos condicionantes da forma e da organização do espaço”, explica Virgínia Araújo, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, que há 30 anos desenvolve sua trajetória profissional e acadêmica voltada para a área de Conforto Ambiental.
Todo arquiteto deve ser capaz de projetar considerando as especificidades climáticas do loca, a luz natural, o conforto ambiental e a eficiência energética como parâmetros de projeto arquitetônico, enfocando o desenvolvimento bioclimático sustentável. “Conhecer as condições ambientais e visitar o local do projeto são fundamentais para se ter uma noção correta de todas as particularidades como percepção dos ventos, percurso do sol, ruídos acústicos e vegetação, por exemplo. Posteriormente, com as simulações feitas em softwares a partir dos dados obtidos no local, temos como ter uma visão bem próxima da realidade e, assim podemos fazer os ajustes necessários antes que a obra seja executada”, destaca Virgínia Araújo. Segundo a professora, a maior preocupação do arquiteto deve existir na fase inicial do projeto, anterior à execução.
Conforto Ambiental e Eficiência Energética estão intimamente ligados, e se executados de forma correta podem gerar até 70% de economia de energia, sendo assim um dos grandes desafios dos arquitetos. Com o tipo de vidro correto, por exemplo, pode-se controlar a luz e o calor no interior das edificações, gerando assim um conforto térmico e luminoso. Já para o conforto acústico é necessário que os projetos de estrutura, caixilharia, ar condicionado e interiores sejam compatibilizados, otimizando assim o Conforto Ambiental. “Quando planejado na fase de projeto o Conforto Ambiental se torna mais eficiente e mais barato”, enfatiza Virgínia Araújo.
O cliente é uma peça-chave nesse conceito de Conforto Ambiental, pois é dele que deve partir a exigência necessária na hora da execução do projeto. Entretanto, em vários casos, é a expectativa do cliente que induz o arquiteto a executar a obra de forma inadequada, fugindo do padrão ideal da arquitetura. “Muitos clientes utilizam projetos de residência, por exemplo, que são desenvolvidas para o Sul do país e simplesmente pedem um projeto semelhante, esquecendo que aquela região possui características climáticas diferente das do Nordeste do Brasil. A estética, em muitos casos, é mais relevante”, declara a professora e arquiteta.
O envoltório e o entorno das edificações são determinantes do Conforto Ambiental. O desenvolvimento de um projeto deve ultrapassar o método da tentativa e do erro e deve ser capaz de garantir o comportamento necessário e esperado. Um detalhe deve ser destacado: o projeto deve estar adequado ao meio, já que o inverso não é possível.
Matéria publicada na Revista Nataldecor